A esclerodermia cutânea é uma doença crônica rara que se caracteriza pelo endurecimento (esclerose) da pele, que se torna mais espessa, brilhante e escura nas áreas afetadas.
Com isso, a pessoa passa a ter dificuldades para ações simples do dia a dia, como pegar um lápis, pentear os cabelos, escrever ou pegar objetos, por exemplo.
A causa da esclerodermia permanece desconhecida, mas sabe-se que é uma doença autoimune e não contagiosa.
Alguns fatores desencadeantes envolvidos são fatores ambientais, exposição a substâncias como acrílicos, vinis, epóxis e até vírus e bactérias.
Na forma sistêmica, a doença agride não só a pele, mas também os pulmões, rins, esôfago, vasos sanguíneos e articulações.
Para o diagnóstico, o médico pode solicitar exames de sangue para identificar os anticorpos específicos da esclerodermia, radiografia ou tomografia do tórax, biópsia da pele e teste de função pulmonar.
Não existe cura para essa doença, mas o tratamento pode interromper o endurecimento do tecido conjuntivo e devolver a qualidade de vida dos pacientes.
O tratamento pode indicar o uso de medicações tópicas, orais ou injetáveis à base de corticóides ou imunossupressores.
Além disso, depois de diagnosticada a esclerodermia, é necessário acompanhamento contínuo para monitorar o desenvolvimento da doença, do tratamento e evitar sequelas.